O tratemento cirurgico tradicional da ginecomastia consiste principalmente em ADENECTOMIA (ressecção da glândula mamária). Pode ser associado ou não a LIPOASPIRAÇÃO, e associado ou não a RESSECÇÃO DE PELE. Existem outras opção cirurgicas como o uso de laser ou de ultrasom, mas que precisam de mais estudos para serem confiáveis. O custo dessa cirurgia com esses aparelhos e materiais não justificam, uma vez que o tratamento tradicional consegue proporcionar resultados satisfatórios. Devido ao descolamento de tecidos e por ser uma área muito vascularizada, pode-se optar pelo uso de drenos no pós operatório com a finalidade de evitar formações de coleções como o hematoma e seroma no pós operatório. Além do uso de drenos, já existem trabalhos mostrando semelhante resultado, sem uso de drenos e realizando pontos de adesão para diminuir o espaço morto, ou seja, local onde pode-se acumular líquidos no pós operatório. As principais complicações dessa cirurgia são: Hematoma, Seroma, Assimetrias, Irregularidades de superfície, Cicatrizes inestéticas
Bibliografia recomendada:
- Ferreira LM. Guia de Cirurgia Plástica. 1a ed. Schor N, editor da série. Barueri: Manole 2007. 589p
Contrubuido por:
Dr. Fernando C M Amato CRM/SP: 133826 Cirurgião Plástico RQE: 51436
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Muitas das classificações de
Muitas das classificações de ginecomastia são baseadas na tratamento cirurgico.
Exemplo:
CLASSIFICAÇÃO DE GINECOMASTIA PROPOSTA POR SIMON
Grau 1 e pequeno aumento mamário visível; nenhuma redundância de pele;
- TRATAMENTO: ADENECTOMIA
Grau 2A: aumento mamário moderado sem redundância de pele;
- TRATAMENTO: ADENECTOMIA
Grau 2B: aumento mamário moderado com redundância de pele;
- TRATAMENTO: ADENECTOMIA COM RESSECÇÃO DE PELE
Grau 3: aumento mamário moderado com redundância de pele definida (mama feminina pendentes)
- TRATAMENTO: ADENECTOMIA COM RESSECÇÃO DE PELE
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